domingo, 17 de julho de 2011

Conhecendo um cara legal

Nos chats de pegação, ops..quer dizer: nos chats de relacionamento, resolvi conhecer alguém legal, independente do sexo. Seja pra uma amizade, pra conversar, compartilhar assuntos, enfim ter alguém pra dividir momentos.  Até que um dia surgiu um rapaz de 22 anos, na época eu tinha 21, vou chamá-lo de Ricardo, ele morava na capital, e da minha cidade até a dele demorava em torno de 4 horas, papo vai e papo vem, Ricardo também nunca tinha tido experiências com homens, mas já se considerava gay. Enfim, um acabou saindo do armário pro outro.
Passaram-se alguns tempos e nossa conversa aumentava, conversávamos de tudo, até que um dia marcamos de nos encontrar pessoalmente, propus de irmos a uma balada gls que ficava na cidade dele, mas ambos estavam aflito de encontrar alguém conhecido.
Fui pra capital, me hospedei em um hotel, e ele veio até a mim. Nos conhecemos, conversamos, tentei deixar o cara bem descontraído.
Chegou a hora de irmos pra boate, tomei meu banho, me arrumei e partimos... Chegando lá, tinha algumas pessoas conhecidas da minha cidade, mas agi naturalmente como se estivesse em um ambiente normal, já o meu colega que acabara de conhecer, não encontrou ninguém que seria familiar.
Durante a balada, Ricardo manifestou interesse em mim, me olhava de uma maneira bem diferente, e eu como não estava tão interessado, inventava bastantes assuntos pra não rolar o “clima”, e começamos a beber, dançar, ficando cada um na sua sem um tipo de aproximação. 
Ao ir ao banheiro, um cara chega me pegando por trás e me dar um beijo, apesar de ser  maneiro..... eu o recusei, dizendo que não estava afim de ficar com homens e bla bla bla... (depois disso fiquei imaginando o quanto seria massa se eu estivesse ficado).
Ricardo acabou paquerando um carinha, e depois desse dia me pediu pra ficar com ele, eu disse que não ia misturar a situação, pois éramos amigos, e isso iria complicar a relação. Apesar da distância, até hoje tenho contato, mas não da mesma freqüência que antes. Ele era um cara bem legal, possuía características próprias, só que com o tempo pra cá, mudou o estilo de vida, passou a conhecer uma galera diferente, os modos de pensar mudaram. É claro que precisamos mudar, mas não tão radicalmente. Quando nos encontramos, tenho que pensar seriamente nas palavras que vou falar, pois é um tipo de cara que cria diversas interpretações e dependendo fica bem magoado.
Apesar de tudo, valeu a pena ter o conhecido, já que um ajudou o outro  em diversos momentos.
A partir dessa experiência, me deu mais coragem de provar o que é bom, de conhecer o prazer e de curtir o que é gostoso.

sábado, 16 de julho de 2011

Mudanças...

A infância foi passando, e o desejo aumentando, sentia vontade de ficar com garotas? Sim. Mas era tímido o bastante. Com 13 anos, tive meu primeiro orgasmo batendo uma “punheta”  pra um colega...nuss...que gozo sensacional, a partir disso, não parava de gozar diariamente.
Eu sempre fui um cara na minha, não tinha uma vida totalmente sociável como muitos garotos têm. Meu cotidiano baseava da escola pra casa, da igreja pra casa. Festa? só se fosse acompanhado com familiares.
Até que aos 16, estava com internet em casa, passava horas vendo homens nus, filmes pornôs, entrava em chat pra teclar com homens, mas nunca marcava pra ficar, apenas pra me saciar virtualmente. E nisso, foram passando os tempos e os meus desejos foram aumentando.
Entrei aos 17 anos, faculdade, fui me abrindo mais, mas não saia pra badalas pra conhecer alguém legal, naquele tempo era ainda bastante conservador, seguindo a mesma  rotina: faculdade, casa, igreja, chat, masturbação....
Ah, e o contato com as meninas? Apesar de aparecerem algumas, eu sempre inventava alguma desculpa pra não dar uns pegas. E assim passei a faculdade toda sem ao menos ficar com ninguém.
 Aos 20, fiz uma viagem sozinho pra outro estado, onde conheci uma boate gls, era a primeira vez que entrava em um ambiente que eu me sentia tão bem, e não me culpava por estar alí... era algo bom, descontraído, onde a galera curtia bastante, aproveitei a situação e tomei umas bebidas, o que me deixou bastante livre e pude tirar a camisa pra me sentir mais a vontade.  Alguns caras encarando, outros chegando, e eu negando; apesar de estar naquele ambiente não me sentia excitado pra ficar com os caras, só queria ver aquilo que era muito interessante pra mim.
Em um momento, estava sozinho tomando uma bebida, quando um rapaz de cor branca, com uns 1,75m de altura, forte, bonito, com uma tattoo maneira resolve chegar em mim, começamos a conversar e falei que nunca tinha ficado com um cara mas  tinha vontade, e ele pediu pra eu relaxar  e queria um beijo, eu me afastei falando que não seria o momento pra acontecer aquilo, o cara até se ofereceu pra me levar no hotel onde eu estava hospedado, mas neguei, e acabei me afastando do rapaz e indo embora. Apesar de tudo isso, estava curtindo toda aquela situação, mas não sentia a excitação de ficar, ainda existia algo que me bloqueava.

Início..

Pois bem, bem vindos aos que lêem e aos que visitam.

Decidi criar esse blog pra contar todas as coisas que aconteceu e acontece no cotidiano da minha vida, coisas marcantes, interessantes... enfim, assuntos que eu acho que sejam bons de serem relatados.
Sempre tive vontade de criar um blog, de princípio começava, mas acabava, pois tinha “medo” de me descobrirem através deste. Mas hoje estou mais maduro, aberto, e com uma mentalidade bem diferente de antes.

Bom, tenho 23 anos, sou do sexo masculino, moro em uma cidade do interior com familiares e tenho como orientação sexual gay. Pra mim eu sou gay, pois desde criança já sentia atração por homens, mas às vezes me deparo vendo fotos de garotas de programas pela net que me deixa bastante excitado, apesar de nunca ter tocado em uma mulher.
Desde a infância, nos meus 05-06 anos percebia que já curtia garotos, sentia atração pelos coleguinhas da escola e pelos vizinhos.
Durante uma brincadeira na minha casa, chamei alguns pra fazer a tal da “safadeza”, eu e mais dois colegas usávamos este termo para designar algo que fazíamos e era bastante gostoso. A safadeza era um chupar o bilau do outro... e esse tipo de prática rolou bastante tempo, até que um dia fui descoberto pela minha avó dizendo que ia contar tudo para a minha mãe. Nossa! como foi doída aquela situação. Apesar de ser criança, já sentia todo o medo, toda angústia de ter feito algo que seria escondido e acabara de ser revelado. Tive uma infância um pouco alegre e um pouco conturbada, seja por traumas, ou por brigas com um tio que me chamava de “viadinho”. (Apesar de ter descoberto algumas transas homossexuais que ele já teve). Hoje, com 08 anos de idade, o filho dele apresenta alguns trejeitos, e ainda é chamado de “boiola” pelos colegas. Mas enfim, tenho vontade de esquecer esses tipos de palavras, tento esquecer as brigas que tivemos, mas é complicado.
Coisas marcantes sempre ficam lembradas no nosso consciente.